19 de maio de 2015

Abismo sereno

Tateando entre inúmeros beijos, mordidas e hálitos quentes
Vagando entre abraços, suspiros e sussurros incompreensíveis
Meus olhos abertos, curiosos, só conseguem insípidamente expressar
Que me perco em amores menores na busca do seu toque já desconhecido
Almejo um dia encontrar a porção de pele que me foi arrancada
E mesmo a beira do abismo, onde toda a esperança parece ter me escapado entre os dedos
Minha alma transborda serenidade, meu morno sangue continua fluindo

(19052218)

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